A Educação do Sesc Rj apresenta o projeto Blog Ciência, cujo objetivo é ampliar a voz de jovens pesquisadores, utilizando sempre uma linguagem acessível e mostrando dados relevantes para o debate no tema.
Por Bernardo Vinolo
Como se tornar um cientista? Quais são os ramos de pesquisa atuais? Em que instituições se faz ciência? Como posso contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico? O que há de novo? Com o que/quem se parece um cientista?
Muitos de nós já estivemos em contato com perguntas como essas, vindas de nós mesmos ou de pessoas próximas. A depender da localidade em que vive e do cenário socioeconômico em que está inserido, o acesso a essas e outras respostas pode ser mais restrito.
Com o objetivo de divulgar pesquisas recentes realizadas por jovens pesquisadores e aproximar seu dia a dia do público amplo, a equipe de Arte, Ciência e Tecnologia do Sesc Madureira elaborou o projeto “Blog Ciência”, nos quais traremos relatos de jovens pesquisadores de graduação e pós-graduação sobre suas trajetórias e pesquisas que realizam.
O primeiro texto, da jovem pesquisadora Marcelle Pita, cuja pesquisa é voltada para o estudo da inclusão em museus/espaços de ciência, já está disponível. Este é o primeiro de uma série de textos que visa ampliar as vozes desses pesquisadores e o acesso a pesquisas e dados de qualidade nos eixos da divulgação científica, educação antirracistra e instrumentalização tecnológica.
O texto aborda brevemente sua trajetória profissional até os dias de hoje, passando pelas suas escolhas acadêmicas e pessoais para atingir o lugar em que se posiciona atualmente. Ademais, traz dados e referências importantes sobre a temática da inclusão com uma linguagem coloquial e dialógica, divulgando sua pesquisando e seus desdobramentos e interagindo com o público virtual.
De curadoria coletiva, os manuscritos trarão dados científicos contextualizados em três temáticas principais: divulgação científica, letramento tecnológico e educação antirracista. Nesses textos, iremos apresentar as trajetórias pessoais e profissionais desses cientistas, mostrando como chegaram até a academia, além de compartilhar seus principais achados científicos em uma linguagem de amplo entendimento.
Com estudos que abordam desde estratégias de inclusão e descolonização em museus de ciência e ferramentas tecnológicas para ensino em sala de aula, até educação antirracista no ensino básico, visamos propiciar um amplo debate em que o maior número de pessoas se sinta contemplada e representada, promovendo um ambiente educativo virtual diverso e plural.
A partir disso, esperamos (1) contribuir para a democratização do acesso a pesquisas de qualidade realizadas em centros de ensino e pesquisa renomados, (2) amplificar as vozes e narrativas desses jovens pesquisadores, junto com seus territórios e memórias particulares, e (3) possibilitar uma maior aproximação entre academia e sociedade civil com temáticas que englobam parcelas sociais, étnicas, espaciais e econômicas diversas.
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